Este trabalho diz respeito a um assunto que vem me interessando desde meu ingresso no magistério: a expressão plástica e lúdica da criança e suas relações com a aprendizagem. O trabalho como arte-educadora e atualmente como psicopedagoga e arteterapeuta, trouxe reflexões sobre teorias e práticas para o desenvolvimento de potenciais criativos dos aprendizes. O desenvolvimento de atividades em que as crianças construíam algo esteticamente levou-me a entrar em contato com mundo imaginário delas. Esse Mundo vinha expresso em narrativas representadas plasticamente e oralmente. Eram personagens feitos de argila, sucata, cenas pintadas e desenhadas no papel, que traziam histórias. As crianças, ao serem questionadas sobre suas composições, revelavam características próprias, contavam o que os personagens estavam fazendo, pediam materiais para construir cenários. Ao mesmo tempo em que desenhavam, produziam sons ou contavam o que estava acontecendo. Quando a construção era tridimensional, faziam-na movimentar e se comunicar. Observei que, na verdade, estavam construindo personagens. Por que não construí-los para que pudessem se movimentar e dialogar de forma mais apropriada? Foi o que fizemos: começamos a construir fantoches.
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