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Ao longo das décadas de 1990 e 2000, o Brasil assistiu a mudanças expressivas em relação ao tempo de trabalho. A partir de nosso estudo foi possível constatar a existência de três padrões do tempo de trabalho no Brasil, que revelam dois momentos distintos: um primeiro, delimitado entre 1992-1998 e entre 1999-2003, onde se verifica um processo de alongamento das horas trabalhadas acompanhado pela exacerbação da flexibilização e da intensificação da jornada de trabalho e, um segundo, ocorrido entre 2004-2009, em que a duração do trabalho sugere um movimento de maior padronização da jornada de…mehr

Produktbeschreibung
Ao longo das décadas de 1990 e 2000, o Brasil assistiu a mudanças expressivas em relação ao tempo de trabalho. A partir de nosso estudo foi possível constatar a existência de três padrões do tempo de trabalho no Brasil, que revelam dois momentos distintos: um primeiro, delimitado entre 1992-1998 e entre 1999-2003, onde se verifica um processo de alongamento das horas trabalhadas acompanhado pela exacerbação da flexibilização e da intensificação da jornada de trabalho e, um segundo, ocorrido entre 2004-2009, em que a duração do trabalho sugere um movimento de maior padronização da jornada de trabalho de acordo com a legislação laboral. Na realidade, este último padrão representa um marco na história do tempo de trabalho no Brasil, mas que exige certa cautela em sua análise, uma vez que continuaram a se ampliar os mecanismos de flexibilização e intensificação utilizados pelas empresas.
Autorenporträt
Eduardo Martins Ráo é graduado em Ciências Econômicas (UFSC), especialista em Economia do Trabalho e Sindicalismo (Unicamp), mestre em Desenvolvimento Econômico (Unicamp) e atualmente é doutorando pela mesma instituição. Seu campo de estudo abrange principalmente as relações de trabalho, condições de trabalho, mercado de trabalho e sindicalismo.