A obra de Hannah Arendt se torna cada dia mais atual e importante quando vemos temas como democracia, liberdade e participação política se tornarem objeto central de debate no mundo, ao mesmo tempo que arriscam perecer diante da retórica, da atomização do indivíduo e da propaganda. Este livro se concentra em apenas um dos aspectos do vasto campo de estudo dessa filósofa: a felicidade pública. A ideia de felicidade está culturalmente relacionada aos prazeres da vida privada, ou seja, da privacidade, mas Arendt demonstra como o conceito de felicidade pública e participação política remonta a Aristóteles, ressurgindo nas Revoluções Americana e Francesa do século XVIII, e de que forma isso impacta a democracia e a vida moderna. Em tempos de radicalismos, a filósofa aponta o valor da pluralidade de ideias que devem existir em um mundo compartilhado em contraposição ao perigo da homogeneidade de pensamento. O texto faz uma breve incursão nos conceitos de Arendt sobre a condição humana, vita activa, vita contemplativa, esferas pública e privada e a ideia de mundo compartilhado. Em seguida, apresenta uma análise histórica no período sobre a felicidade pública, a visão arendtiana e qual a proposta da filósofa para a criação de espaços públicos abertos. Conclui, ao final, com uma solução para a crítica de que Hannah Arendt teria uma visão elitista de acesso à política e a importância dessa discussão para a atualidade.
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