As reflexões desse trabalho, de modo geral, abrangem três períodos da história da Filosofia ¿ antiga, medieval e contemporânea ¿ abordando as questões da linguagem enquanto teoria dos sinais. De modo estrito, a intenção é expor a influência da filosofia da linguagem clássica e medieval, sobre a semiótica contemporânea. Para esse fim, temos como principais referências, as obras "Crátilo" de Platão, "Da Interpretação" de Aristóteles, alguns aspectos sobre o "Lékta" do estoicismo antigo e "De Magistro" de Santo Agostinho. Já no período medieval, faz-se necessário investigar a "Lógica dos Termos" de Guilherme de Ockhann, bem como a Teoria dos Sinais do "Curso Filosófico-Tomístico" de João de São Tomás. Como representante da Semiótica Contemporânea, é importante compreender a semiótica de Charles Peirce como base para a constituição semiótica de Charles Morris em seu "Fundamento da Teoria dos Sinais". De modo geral, o presente trabalho investiga, através dos autores citados, os princípios teóricos constituintes da lógica e da linguagem no que tange a sua contribuição para a Semiótica Contemporânea.