Entre o corpo do atleta e a imagem desse corpo, projetada socialmente, a construção midiática. Entre o consumo do bem tangível e a escolha desse bem, a mediação do simbólico, materializada pelas representações do corpo do atleta. Na arena da criação e da recriação identitária da nação do futebol, como a mídia desempenha sua tarefa de elaborar sentidos coletivos que alicerçam as bases culturais e afetam processos de subjetividade? O mestre em comunicação e práticas de consumo Ednaldo Edilei Franco percorre pacientemente esses meandros, utilizando como cartografia matérias significativas de revistas impressas nacionais entre os anos de 1996 a 2011, período que coincide com a carreira de Ronaldo Luís Nazário de Lima, que serviu de base para esse estudo. Como instrumento para sua navegação, Franco apresenta uma criteriosa revisão bibliográfica, que detalha o desenvolvimento da lógica do consumo e até mesmo a criação do futebol, do seu surgimento até à fixação do seu corpo de regras, sua chegada ao Brasil e respectiva evolução no país. Evolução, aliás, em estreita conexão com a midiatização da sociedade. O resultado é um material de excelente qualidade para estudiosos do fenômeno.
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