As manifestações populares continuam bastante vivas, respeitadas e sendo transmitidas ao longo do tempo de geração para geração, na cidade de Natividade - TO. Durante os períodos festivos, alguns moradores contam histórias, revivendo seus mitos, suas lendas vindas de muito longe, dos recuados tempos de arraial, e chegando até nós através da crendice popular. Essas histórias, fruto de vivências, colhidas na observação ou recebidas oralmente, são assimiladas à sua matéria interior antes de serem comunicadas aos ouvintes como experiência. Esse modo de contar histórias aproxima sobremaneira esses contadores de histórias do autêntico narrador descrito por Walter Benjamin (1994). Remontando, pois, a esse modelo arcaico de narrador, esses contadores de história valem-se de algumas fórmulas lapidares para narrar. Por isso, evidenciaremos através da análise das ¿versões¿ do conto ¿A pedra Arrependidä, aspectos substanciais presentes nas narrativas orais que são contadas em Natividade, de qual as diferenciam do texto escrito dentro dos parâmetros teóricos da tradição da narrativa oral. A análise deve ajudar a esclarecer o processo de tradição oral e ser útil para os pesquisadores da área.
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