O livro analisa a evolução da arma de Cavalaria do Exército Brasileiro, da Independência até os dias atuais. Para tanto, aborda transformações ocorridas em elementos doutrinários, a exemplo de estruturas organizacionais, formas de recrutamento, modos de adestramento, provisão de material bélico e peculiaridades de processos de combate. Também versa a respeito de conflitos que puseram à prova o pensamento doutrinário vigente em determinados períodos, expondo seus pontos fortes e fracos; bem como sobre o desempenho dos soldados brasileiros, particularmente dos cavalarianos, nas campanhas examinadas. Os capítulos comportam etapas sucessivas da trajetória da Cavalaria. Todos foram divididos em duas partes: na primeira, trata-se sobre elementos doutrinários; na segunda, examina-se pelo menos um conflito em que esses foram postos em evidência. Ao todo são seis capítulos, concernentes aos seguintes períodos: fase inicial do Império (1822-1852), auge do Império (1853-1870), transição do Império para a República (1871-1915), declínio da República Velha até meados do Período Vargas (1916-1938), participação do Brasil na II Guerra Mundial (1939-1945), e tempos pós II Guerra Mundial. Os conflitos analisados nessas etapas são, na ordem, as campanhas da Cisplatina e contra Oribe e Rosas, a Guerra da Tríplice Aliança, a Guerra do Contestado, o Movimento Tenentista, a II Guerra Mundial, e a crise institucional ocorrida no Haiti no início dos anos 2000. A pesquisa foi embasada em vasta bibliografia, de renomados pesquisadores; diversas memórias, de proeminentes militares; larga documentação oficial, a exemplo de legislações e relatórios; dentre outras fontes. No estudo constam variados quadros, organogramas e esboços, elaborados com o intuito de destacar, detalhar ou facilitar a compreensão de conteúdos específicos.
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