A presente pesquisa aborda a atuação do movimento universitário na cidade de Campina Grande - PB, durante a primeira fase da ditadura militar (1964/1968). O estudo trata das influências apropriadas pelos militantes campinenses, que os levaram, em tempos de repressão, a enfrentar o Governo e das bandeiras defendidas por eles. Como o Governo não desistia do seu intento de inibir as mobilizações estudantis, que se fortaleciam com o apoio de populares, os estudantes campinenses também enveredaram nessa luta. Assim, analisamos o movimento universitário campinense do mediato-1964 até a publicação do Ato Institucional número cinco em 1968, destacando as correlações de força entre a Polícia Militar e os universitários campinenses. Como fundamentação teórica, utilizamos o conceito de cultura política, da nova história política e conceitos da nova história cultural, como representação, táticas, entre outros. As fontes utilizadas foram extraídas de pesquisa em jornais, relatos orais, documentos oficiais e obras da historiografia brasileira e paraibana.