Prudência e golpe de Estado são palavras que fazem parte do vocabulário político corriqueiro. Habitualmente, no entanto, não pensamos que exista relação entre os dois conceitos. O primeiro nos remete aos debates sobre as virtudes éticas. O segundo nos expõe às zonas sombrias da política. De forma magistral, este livro mostra que a paulatina conversão da prudência aristotélica em prudência política operou, no começo da modernidade, à junção entre os dois conceitos. Para mostrar como se deu esse encontro, cujas consequências teóricas e práticas se fazem sentir até hoje, o autor nos convida a percorrer um sinuoso e rico caminho no qual cruzamos com autores como Aristóteles, Cícero, Tomás de Aquino e Maquiavel. Ao final de uma viagem fascinante pela história intelectual e política, que precedeu a eclosão da modernidade, nos esperam autores hoje menos conhecidos como Gabriel Naudé, Justo Lípsio e Pierre Charron. O resultado é uma obra erudita e clara, que nos ajuda a pensar alguns dos grandes dilemas de nossa vida em comum.
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