Este livro tem como objetivo discutir uma das possíveis interpretações sobre a história da criação do espaço de recuperação da aprendizagem: o Contraturno Escolar. O lócus de investigação, é o Colégio de Aplicação Pedagógica da Universidade Estadual de Maringá (CAP/UEM/Paraná/Brasil), instituição de ensino que apresentou resultado superior à média municipal, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). O marco temporal da pesquisa é de 1974 a 2013. Como corpus documental foram eleitos: processos, decretos, resoluções, Projeto Político Pedagógico (PPP) e Regimentos Escolares. Com o objetivo de adentrar no cotidiano foram utilizadas as fontes orais, por meio de entrevistas semiestruturadas com ex-diretores, ex-coordenadores pedagógicos do CAP/UEM. Para, a partir destas fontes apresentar indícios de como os espaços de recuperação de aprendizagem escolar foram sendo inseridos e ainda quais modelos de recuperação foram sendo utilizados e modificados no decorrer da história do colégio e por fim qual a percepção e memória dos diretores e coordenadores pedagógicos possuem em relação ao espaço de recuperação da aprendizagem: Contraturno Escolar.