Neste livro, há um estudo da trajetória estilística do choro sob o enfoque do violão de sete cordas. Após análise dos conceitos de estilo e de gênero aplicados ao choro desde a segunda metade do século XIX, são discutidas modificações de ordem técnica e estilística do violão. Considerados os maiores expoentes do instrumento no choro, Dino Sete Cordas e Raphael Rabello contribuíram para inovações no instrumento, cuja análise se fundamenta na relação entre o violão de sete cordas acompanhador e solista. Essas inovações podem ser observadas por meio de entrevistas, conceituações socioculturais, bem como ferramentas analíticas estabelecidas pelos próprios músicos de choro.