O conceito de rede fictícia é estendido para a representação das chaves através de uma etapa de otimização contínua. Para cada linha do sistema que está fora de operação (desligada) sua chave assume valor próximo de zero, o qual multiplicado pelos parâmetros da linha faz com que sua impedância seja artificialmente elevada e consequentemente a linha se comporta como um ramo fictício permitindo que a rede analisada seja sempre conexa, não havendo, portanto, matrizes singulares, além de permitir a descoberta de caminhos por onde há necessidade de fluxo de potência, sendo este o principal motivo pelo qual esta abordagem foi adotada neste trabalho. A informação obtida no posicionamento contínuo das chaves é utilizada por uma etapa heurística para identificar o melhor conjunto de chaves a serem abertas ou fechadas, remetendo o problema de volta à sua natureza discreta e considerando a restrição de radialidade. Utiliza-se também uma modelagem computacional que possibilita alterações na função objetivo, de forma a modelar adequadamente os principais aspectos do problema de reconfiguração tais como: custo de utilização das linhas, perdas, confiabilidade, segurança, impacto ambiental, etc.