Nas últimas décadas, as evoluções tecnocientíficas transformaram as Unidades de Terapia Intensiva em centros sofisticados de alta tecnologia médica; porém de altíssimo custo operacional e número restrito de leitos. Os avanços de técnicas de suporte à vida permitem aos médicos salvar ou prolongar a vida e também adiar a morte, em circunstâncias que não eram possíveis no passado recente. No mundo atual, a morte foi medicalizada e hospitalizada. Ao mesmo tempo em que mais vidas são salvas, ocorre também que um número maior de pacientes que morrem nas UTIs depois de receberem prolongadas terapias de sustentação e manutenção da vida. Nos cuidados de fim da vida existem conflitos éticos relativos à alocação de recursos, à prática de distanásia (morte com dor e sofrimento) e à falta de respeito à dignidade humana. Os Cuidados Paliativos são um movimento filosófico onde o objetivo não é somente a cura e sim o cuidado total do paciente e seus familiares. O objetivo desse estudo foi analisar os conflitos éticos nos cuidados de fim da vida e como está ocorrendo a integração dos Cuidados Paliativos nas UTIs de Adultos, através de uma reflexão fundamentada nos princípios da Bioética Médica.
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