Como gerir politicamente os jovens e as jovens que cometem infrações, vistos como disseminadores da violência, por um lado e, de outro, como sujeitos de direitos? Por que as instituições socioeducativas de internação tornaram-se formas privilegiadas de uma política de Estado? Esta obra investiga as dimensões dos dispositivos de controle social da juventude, descrevendo os efeitos da sociedade punitiva nos processos de produção do jovem e da jovem criminalizados/as e dos lugares instituídos para a punição. Dos lugares instituídos para a punição têm-se como espaço privilegiado para análise e descrição, as instituições para jovens do sexo feminino. Com base nos resultados, a autora identifica, examina e mapeia como se deu a passagem de um sistema tutelar-correcional-repressivo para uma política de Estado, em que se verificam diferentes modalidades punitivas, que demarcam a composição e distribuição dos sujeitos da punição sob a justificativa da gestão dos riscos.
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