"... então se vai ao tempo que passou que só ele é verdadeiramente tempo, e tenta-se re-constituir o momento que não soubemos reconhecer, que passava enquanto reconstituíamos outro, e assim por diante, momento após mo-mento, todo o romance é isso, desespero, in-tento frustrado de que o passadio não seja coisa definitivamente perdida. Só não se acabou ainda de averiguar se é o romance que impede o homem de esquecer-se, ou é a impossibilidade do esquecimento que o leva a escrever romances". História do cerco de Lisboa, José Saramago.
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