50,99 €
inkl. MwSt.
Versandkostenfrei*
Versandfertig in über 4 Wochen
  • Broschiertes Buch

Há algo de errado quando o Estado, em nome da justiça social e económica, da solidariedade comunitária ou cooperação social, intervém na atividade económica e na sociedade, através de políticas e de impostos, para redistribuir recursos e atingir uma alegada igualdade à custa do sacrifício de outros cidadãos. É profundamente imoral que esses cidadãos patrocinem com o seu suor uma compensação monetária a pessoas que, considerando as políticas redistributivas e todo o aparelho estatal de bem-estar social, auferem um rendimento superior, sem que para tal tenham dedicado um esforço proporcional. A…mehr

Produktbeschreibung
Há algo de errado quando o Estado, em nome da justiça social e económica, da solidariedade comunitária ou cooperação social, intervém na atividade económica e na sociedade, através de políticas e de impostos, para redistribuir recursos e atingir uma alegada igualdade à custa do sacrifício de outros cidadãos. É profundamente imoral que esses cidadãos patrocinem com o seu suor uma compensação monetária a pessoas que, considerando as políticas redistributivas e todo o aparelho estatal de bem-estar social, auferem um rendimento superior, sem que para tal tenham dedicado um esforço proporcional. A maioria dos novos pensadores liberais progressistas consideram esta imoralidade um percalço no caminho da libertação e renovação social, uma aresta da ¿justiça social¿ que não obscurece o objetivo primordial. A ¿justiça social¿ não é encarada como uma igualdade perante a lei ou uma reivindicação de iguais direitos de cidadania tal como formulados no iluminismo. É apenas um instrumento nas mãos dos liberais progressistas para retificar a ordem social, porque a distribuição injusta de riqueza no mundo não se deve à natureza humana, mas à impiedade e usurpação de uma classe dominante amoral.
Autorenporträt
Jose Carlos Martins Morais - Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, o autor concluiu em 2018 um Mestrado em Filosofia Política na Universidade do Minho, Portugal, onde fez uma defesa da liberdade, como um bem inestimável da democracia que não deve ser confundido com a solidariedade, justiça ou igualdade.