Neste ensaio, a escritura é o ponto de convergência que argumentará sobre as demandas mais comuns dos aspectos de compreensão de um texto literário: narrador, enredo, personagens e tempo. Rompemos com a teoria da literatura tradicional, de definição teleológica desses elementos, e elencamos, de forma crítica, novas abordagens de elaboração do trato literário. Para tal intento, realizamos um encontro, no plano da escritura, do crítico e filósofo Maurice Blanchot, comparando alguns de seus pensamentos mais insurgentes, como: solidão essencial, silêncio, noite, o fora, o espaço literário, com a narrativa híbrida e polifônica de Maria Gabriela Llansol, escritora contemporânea portuguesa.