Analisou-se os dados secundários de um estudo transversal de abrangência nacional das edições 2002/3 e 2008/9 da Pesquisa de Orçamentos Familiares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Efetuou-se a seleção da amostra por conglomerados, sendo os setores censitários as unidades primárias de amostragem e os domicílios particulares as secundárias. Houve expressivo aumento na proporção de domicílios com gastos em medicamentos para diabetes (+120,8%) e hipertensão (+49,4%) no Brasil entre 2002/3 e 2008/9, no entanto, houve redução no comprometimento de renda com medicamentos para HAS e aumento com medicamentos para DM. Quando analisados apenas os domicílios com gastos positivos, o valor médio mensal gasto também aumentou com medicamentos para DM, mas apresentou discreta variação negativa com medicamentos para HAS. Os maiores aumentos na proporção de domicílios com gastos em medicamentos para as duas doenças e nos valores médios gastos foram observados nos domicílios maispobres e cujo respondente tinha menor escolaridade, evidenciando a necessidade de analisar as políticas públicas existentes, assim como a possibilidade de criar novas políticas que visem à equidade.
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