Enfatiza-se nesta obra a relação histórica do pensar matemático com o pensar filosófico, particularmente no que tange à filosofia do conhecimento. Defendem-se o ensino e a aprendizagem de matemática associados intencionalmente à filosofia, rumo à tomada de consciência discente acerca do poder de ingerência exercido por paradigmas epistemológicos. Defende-se, no ensino e na aprendizagem, a conjunção da modelagem matemática com o sistema filosófico da complexidade apregoado por Edgar Morin, sistema através do qual ora se busca suprir as insuficiências do paradigma da modernidade, possibilitando-se que o aluno, ao aderir criticamente à concepção complexa, situe em um contexto mais amplo o seu pensar matemático.