Este estudo constitui uma primeira tentativa de descrição do gênero vissungo e análise do seu desaparecimento, na perspectiva dos estudos teóricos sobre morte de língua, visando inserir essa variedade no debate a respeito do que mantém ou destrói uma face da cultura, especificamente a língua. Analisando os vissungos dentro da linguística textual, observamos a dependência existente entre sua manifestação e a efetiva realização dentro das práticas sociais. É de se notar a imediata relação que há entre a destruição desta face da cultura com a alteração das práticas sociais. Confirma-se, neste estudo, o franco processo de desaparecimento da língua africana na região de Diamantina, MG, devido a fatores de ordem socioeconômica e histórica da região, bem como à falta de dinâmica evolutiva das práticas sociais.
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