Este trabalho se insere na área maior dos Estudos Descritivos da Tradução (EDT); nela, na subárea dos Estudos da Tradução Baseados em Corpus (ETBC) e, por sua vez, dentro do escopo da Tradução Audiovisual (TAV). No âmbito da TAV, a inserção se dá na Tradução Audiovisual Acessível (TAVa) (ADERALDO, 2014) quanto à modalidade Audiodescrição (AD). A AD é elaborada em forma de roteiro escrito, que traduz imagens em palavras, a ser posteriormente transformado em locução humana, sendo usada para atender especificamente à necessidade de acessibilidade sensorial das pessoas com deficiência visual (PcDVs). Alguns profissionais da área ainda advogam que o texto descritivo de cenas de filmes, peças teatrais, pinturas, esculturas etc. tem que ser neutro ou isento de interpretação/avaliação para que as PcDVs tenham o direito de, sozinhas, construírem os julgamentos de valor e as emoções suscitados pelo objeto da AD (SNYDER, 2008). Contudo, a impossibilidade de neutralidade foi empiricamente comprovada via Sistema de Avaliatividade-Linguística Sistêmico-Funcional (SA-LSF) (PRAXEDES FILHO; MAGALHÃES, 2013, 2015; PRAXEDES FILHO; SILVA, 2014; OLIVEIRA JÚNIOR; PRAXEDES FILHO, 2016).
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