O próprio processo de fabricação de porcelanatos contribui para o aparecimento da deformação piroplástica, pois para atingir as qualidades técnicas requeridas é necessário alto grau de densificação. A deformação piroplástica está relacionada com a fase líquida formada durante a queima, seja pelo volume ou características da mesma. Embora muito bem estudada em louças de mesa, muitos aspectos da deformação piroplástica em porcelanatos ainda são pouco esclarecidos, além disso, a possibilidade de produção de porcelanatos por via seca e suas consequências para a deformação piroplástica são desconhecidas. Desse modo, o principal objetivo desse trabalho foi agregar conhecimentos na identificação dos fatores que interferem na deformação piroplástica, além de avaliar os efeitos da rota de processamento. Os resultados obtidos indicam que massas produzidas por via seca apresentam menor tendência à deformação piroplástica em relação às produzidas por via úmida. Além disso, os mecanismos através dos quais a deformação ocorre é diferente nas duas rotas de fabricação.