No século XX, a arte entrou de vez no campo das lutas políticas e sociais. O futurismo, o dadaísmo, o surrealismo e os situacionistas contribuíram em momentos críticos para as transformações sociais na cultura. Por meio de manifestos, performances, intervenções e imagens, as vanguardas históricas usaram de sua criatividade para produzir uma verdadeira máquina de guerra artística. Tributário dessa história, o coletivo Critical Art Ensemble (CAE) tem se destacado como um dos expoentes da arte-revolta contemporânea, que busca intervir na esfera pública com uma estética do distúrbio. Por mais de três décadas de existência, o CAE tem promovido sua micropolítica da criação com diversas antropotécnicas inovadoras: teatro recombinante, intervenções moleculares, plágio utópico, desobediência civil eletrônica, instalações e performances como formas de ativismo cultural. Resultado de uma pesquisa financiada pela Capes, o livro que o leitor tem em mãos apresenta flashes históricos, insights teóricos e conexões com os movimentos de vanguarda artística, mídia tática, resistência eletrônica e bioativismo. Pela primeira vez, a nomadologia da máquina de guerra artística é exposta em termos históricos, sociais e micropolíticos. Quem se interessa por arte, tecnologia, ativismo e cultura encontrará aqui os componentes para montar sua própria máquina de guerra, seja ela teórica, artística ou cultural.
Dieser Download kann aus rechtlichen Gründen nur mit Rechnungsadresse in A, B, BG, CY, CZ, D, DK, EW, E, FIN, F, GR, H, IRL, I, LT, L, LR, M, NL, PL, P, R, S, SLO, SK ausgeliefert werden.