Sie sind bereits eingeloggt. Klicken Sie auf 2. tolino select Abo, um fortzufahren.
Bitte loggen Sie sich zunächst in Ihr Kundenkonto ein oder registrieren Sie sich bei bücher.de, um das eBook-Abo tolino select nutzen zu können.
O objetivo de Por que o divã? não é apenas o de nos despertar para a pletora de sentidos embutida na mobília mais característica dos consultórios de psicanálise, mas o de nos sensibilizar para a especificidade do próprio fazer psicanalítico, adotando o divã como sua metáfora maior. Lucas Krüger dividiu seu livro em duas partes bem distintas: a primeira, "Perspectivas da escuta", dedicada a uma extensa e invejável pesquisa, à moda acadêmica, acerca do estatuto do divã na obra de diversos psicanalistas. Já na segunda parte, "A poética da psicanálise", Krüger parece escrever como se suas palavras…mehr
O objetivo de Por que o divã? não é apenas o de nos despertar para a pletora de sentidos embutida na mobília mais característica dos consultórios de psicanálise, mas o de nos sensibilizar para a especificidade do próprio fazer psicanalítico, adotando o divã como sua metáfora maior. Lucas Krüger dividiu seu livro em duas partes bem distintas: a primeira, "Perspectivas da escuta", dedicada a uma extensa e invejável pesquisa, à moda acadêmica, acerca do estatuto do divã na obra de diversos psicanalistas. Já na segunda parte, "A poética da psicanálise", Krüger parece escrever como se suas palavras fossem a chuva fina que nos alivia, anunciando o fim da fúria de uma tempestade; trata-se de uma escritura de quem decerto frequentou seu "estado de nuvem" teorizante e foi capaz de transmitir, de modo elaborado e estimulante, o que de lá enxergou e intuiu. Metáforas são antídotos para o dogmatismo esterilizante. A metáfora conceitual "estado de nuvem" proposta por Krüger é o testemunho, em nome próprio, acerca do cerne da experiência psicanalítica, definido como escuta e poética. Escuta dos núcleos traumáticos do analisando, bem como de seu desejo de encontro com o Outro vitalizante, enunciados por modos de expressão diversos, seja pela palavra, seja pelo silêncio ou pelo brincar. Escuta, por parte do analista, do modo como é afetado no exercício do seu ofício. Poética como a criação possível, por meio do encontro afetivo, capaz de afetar ambos os parceiros dessa aventura chamada psicanálise. O divã fabricado por Lucas Krüger nos remete ao "estado de nuvem", oferecendo-se como verdadeiro antídoto à tendência de se criarem divãs de Procusto nos diversos lugares de transmissão da psicanálise. Daniel Kupermann
Lucas Krüger é psicanalista, membro do GBPSF (Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi) e membro efetivo da Sigmund Freud Associação Psicanalítica (Sig), de Porto Alegre. É organizador do livro Interlocuções na fronteira entre psicanálise e arte (2017), autor dos livros de poesia O Sonho da vírgula (2015) e Homenagem à nuvem (2017), e do infantil A careca do galo (2018). Realizou produções musicais diversas e participou, enquanto tradutor, das publicações de Poemas Árticos (2018), do poeta chileno Vicente Huidobro, Sonhos, melodias e sintomas (2019), de Sándor Ferenzi e Sonho e mito: um estudo sobre a psicologia dos povos (2020), de Karl Abraham. É diretor e curador da Série Escrita Psicanalítica, que, dentre ensaios psicanalíticos contemporâneos, conta com traduções do alemão de Sándor Ferenczi, Karl Abraham, Lou-Andreas Salomé, Sabina Spielrein, Otto Gross e Ernst Simmel. Também é editor da Artes & Ecos, editora especializada na publicação de poesia e ensaios de arte e psicanálise.
Inhaltsangabe
PARTE I — Perspectivas de escuta 1. O divã-reminiscência de Sigmund Freud 2. O divã, a criança que vive no adulto e as ousadias técnicas de Sándor Ferenczi 3. O divã-corpo de Donald Woods Winnicott 4. O divã-pele de Didier Anzieu 5. O divã de André Green — o modelo do sonho, outras contribuições e equívocos 6. Thomas Ogden e a privacidade no divã 7. Christopher Bollas e o divã evocativo 8. Um divã distante em Jacques Lacan? 9. O divã em latência de René Roussillon 10. O processo criativo do analista e o divã para Melanie Klein 11. O divã embrionário de Wilfred Bion 12. O divã dramatúrgico e neuropsíquico de James Grotstein 13. O divã como auxiliar a um "roteiro fílmico" de John Munder Ross 14. Outros autores e as diversas formas de pensar o trabalho psicanalítico a partir do divã 15. Breves comentários finais
PARTE I — Perspectivas de escuta 1. O divã-reminiscência de Sigmund Freud 2. O divã, a criança que vive no adulto e as ousadias técnicas de Sándor Ferenczi 3. O divã-corpo de Donald Woods Winnicott 4. O divã-pele de Didier Anzieu 5. O divã de André Green — o modelo do sonho, outras contribuições e equívocos 6. Thomas Ogden e a privacidade no divã 7. Christopher Bollas e o divã evocativo 8. Um divã distante em Jacques Lacan? 9. O divã em latência de René Roussillon 10. O processo criativo do analista e o divã para Melanie Klein 11. O divã embrionário de Wilfred Bion 12. O divã dramatúrgico e neuropsíquico de James Grotstein 13. O divã como auxiliar a um "roteiro fílmico" de John Munder Ross 14. Outros autores e as diversas formas de pensar o trabalho psicanalítico a partir do divã 15. Breves comentários finais
Es gelten unsere Allgemeinen Geschäftsbedingungen: www.buecher.de/agb
Impressum
www.buecher.de ist ein Shop der buecher.de GmbH & Co. KG Bürgermeister-Wegele-Str. 12, 86167 Augsburg Amtsgericht Augsburg HRA 13309