Fruto de uma dissertação de mestrado, este livro surge da vivência junto ao movimento zapatista no México e participação do evento chamado "Escuelita Zapatista" em agosto de 2013. O objetivo é compreender a ressignificação promovida pelos zapatistas dos três princípios que estruturam sua noção de autonomia: democracia, justiça e liberdade, com a intenção de promover um diálogo da experiência zapatista com o pensamento "decolonial". No primeiro capítulo é apresentado o movimento zapatista, a trajetória do conflito e o contexto no qual se desenrola sua luta; o segundo capítulo se dedica às noções de democracia, justiça e liberdade, segundo os zapatistas; no terceiro, essencialmente teórico, apresentam-se algumas abordagens críticas sobre modernidade; e no quarto capítulo, são retomadas as reflexões sobre a ressignificação dos três princípios no fazer político cotidiano das comunidades rebeldes, delineando "lições" teórico-políticas que podemos tirar da experiência rebelde. Através da análise documental de comunicados dos porta-vozes e testemunhos dos próprios membros das comunidades, concluímos que as comunidades zapatistas nos trazem vários elementos para pensarmos a modernidade através de novas perspectivas e alternativas às narrativas hegemônicas das ciências sociais.
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