A maior ameaça no mundo de hoje é a liberdade humana. O destino do sujeito como ser livre no mundo, pelo seu desejo de autoconhecimento, estava no centro do discurso do humanismo revolucionário, que forjou a modernidade. Contudo, a pós-modernidade se inscreve pela via da fragmentação do humanismo jurídico, do medo e da ruptura com as bússolas apostadas por aquele humanismo, o que representa a desconstrução dos seus valores, criação de outros e ressignificação de conceitos. A partir da invenção de ideal de valor superior salvacionista, nega-se o real, projetando "um mundo verdadeiramente inatingível", por meio de distopia ecocêntrica de uma república universal, presente em imaginários panfletários de autores como More, Bacon, Cloots, Crucé e Platão. Tal ideal globalista parece nortear o que se apresenta como reset enquanto hipóteses ambientalistas de grupos econômicos, que projetam crise com apelo emocional, atendendo à perspectiva narcísica e histérica de medo e pulsão de morte, gerador de angústia e ansiedade, cuja palavra de ordem é controle em nome de bandeiras artificiais intituladas como humanitário, democracia, bem comum e segurança. Nega-se aquilo que aparenta defender, o ser humano, atentando contra a civilização. A saúde humana perdeu a condição normativa antropocêntrica de estado de completo bem-estar físico, mental e social, passando a ser usada como discurso político da oportunidade e a ocupar o lugar periférico em relação ao meio ambiente.
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