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O notável poder de barganha da elite política imperial diante do governo português reservou à nação lusitana um papel tão relevante quanto desconhecido na campanha militar no Paraguai. Como precioso braço da diplomacia brasileira, o jornalismo de além-mar significou a porta de entrada da imprensa europeia para a versão do governo de D. Pedro II sobre o conflito, apresentado como a missão "civilizadora" contra o "bárbaro" país comandado pelo "cruel tirano" Francisco Solano López. Também cumpriu uma função estratégica, ao contribuir para neutralizar o impacto de casos tormentosos como o do navio…mehr

Produktbeschreibung
O notável poder de barganha da elite política imperial diante do governo português reservou à nação lusitana um papel tão relevante quanto desconhecido na campanha militar no Paraguai. Como precioso braço da diplomacia brasileira, o jornalismo de além-mar significou a porta de entrada da imprensa europeia para a versão do governo de D. Pedro II sobre o conflito, apresentado como a missão "civilizadora" contra o "bárbaro" país comandado pelo "cruel tirano" Francisco Solano López. Também cumpriu uma função estratégica, ao contribuir para neutralizar o impacto de casos tormentosos como o do navio "Octavio", que trouxe cidadãos portugueses para serem levados à força para os campos de batalha no Paraguai, e o fuzilamento dos diplomatas lusos José Maria Leite Pereira e Antonio Augusto de Vasconcelos, acusados de conspirarem contra o presidente do país guarani a serviço do Brasil e seus aliados na guerra, a Argentina e o Uruguai.
Autorenporträt
Jornalista e Doutor em História, atua no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (Mestrado e Doutorado) do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Também é autor dos livros "A batalha de papel: a charge como arma na guerra contra o Paraguai" e "Um pecado original: os primórdios do jornalismo na Bacia do Rio da Prata".