Um mundo escuro, uma vida em preto e branco, um passado pesado e um futuro abstruso. Assim que a protagonista enxergou a vida durante muito tempo, até que decidiu que não podia mais continuar apenas sobrevivendo. Era hora de começar a viver! A depressão bateu a porta pela primeira vez aos 18 anos. Desta vez, de forma branda naquela época, ela sabia muito pouco sobre a doença e ainda menos sobre si mesma. Além do tratamento com antidepressivos, decidiu criar uma lista de sonhos, um farol a guiar seus dias, proporcionando um propósito e motivação para sua vida. Foi essa lista que a salvou. Aos vinte nove anos, a depressão retornou, desta vez com mais intensidade, sem misericórdia, afetando tudo ao seu redor. Porém ela não deixou de se agarrar à sua lista de sonhos, pois sabia que precisava desesperadamente de razões para continuar. Com maior maturidade e autoconhecimento, enfrentou o segundo episódio da doença de forma diferente, compreendendo os altos e baixos da vida e ressignificando toda a sua trajetória.