Os interiores domésticos são o reflexo da sociedade em que vivemos e podem revelar aspectos importantes que ajudariam a entender como os homens utilizam o lar para formação da sua identidade. Esta investigação procura então, desvendar a relação entre design e cultura no âmbito das habitações, com foco nas práticas de consumo relacionadas à organização das residências e suas implicações para a nova classe média brasileira ou a chamada classe C. A idéia fundamental é procurar padrões de gosto nos objetos nas residências de quatro famílias da Região Metropolitana do Recife e a partir daí construir uma rede de conexões que pode ajudar o futuro do design e da arquitetura voltado para as massas que hoje é voltada quase que exclusivamente para as classes AB.