O solid state drive (SSD) impõe dificuldades de recuperação e de comprovação da mesmidade dos dados durante procedimentos de forense computacional. A partir do estudo dessas unidades, surgiram questionamentos quanto ao funcionamento interno e a possibilidade de destruição completa das evidências. A partir do problema, surgiu a necessidade de ampliar a pesquisa na literatura técnica, estudar o contexto jurídico e também realizar trabalhos experimentais. Esse trabalho colabora para a resposta às dúvidas que possuem repercussão na atividade forense computacional tanto do ponto de vista técnico quanto jurídico, também pauta-se por nortear novas pesquisas, por criar procedimentos operacionais que contribuem para a padronização da atividade pericial. Como contribuições, pode-se enumerar a proposição de um novo modelo de investigação forense computacional, a sugestão de um procedimento operacional padrão específico para recuperação forense de dados em SSD e, por fim, a demonstração de que apesar dos procedimentos internos de otimização do SSD destruírem dados apagados, é possível em muitos casos a recuperação de arquivos apagados ou de fragmentos deles que não tenham sido sobrescritos.