A presente obra trata de investigar um pedaço do mundo infantil que diz respeito às suas formas de comunicação. A arte, com seu caráter plástico, mutável, poderia ser a disciplina que melhor responde a esta natureza exploratória e inventiva do aprendizado infantil. Contudo, principalmente no universo escolar, as diversas rotinas são estipuladas a fim de padronizar os corpos, vozes, pensamentos ou até as emoções. A arte, então, tem um papel reduzido e subestimado, em que termos como "teatrinho", "pecinha" são comuns na escola. Ficam alguns questionamentos, como: Dentro do currículo, qual é exatamente o papel que a arte representa? É o papel que deveria representar ou ainda se esgueira entre as demais disciplinas buscando seu lugar ao sol?