SINOPSE Não tem jeito: somos o que resta do conflito permanente entre o tempo-que-passa com o tempo-que-não-passa; não há como impedir essa rixa ou escapar dela. Vence um tempo ou vence outro, não há empate. E a nós, que nem guerreiros somos, só cabe recolher os restos e tentar recriar a vida. É através da arte - e só através dela - que conseguimos ajustar esses dois tempos. Se conseguimos, fazemos arte, se não, fazemos nada; tornamo-nos meros pingentes na barca de Caronte. A poesia de Marcus Mello tem este diferencial: ela tenta ajustar esses dois tempos e o faz com preciso talento.
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