Por conta do consumo exacerbado, a sociedade contemporânea pode ser caracterizada como a sociedade do exagero, que vive pela lógica do supérfluo. Dentro desse contexto, o luxo é consumido como forma de ostentação e representação social, articulando, no universo da moda, importante repertório para manifestações de status, poder e representatividade. Há, no entanto, uma linha de pensamento oposta, em que a lógica da simplicidade é pautada na ideia de que o indivíduo não precisa de muito para garantir seu bem-estar. Inclusive, na moda, a proposta estética não trabalha somente a opulência e os excessos como forma de luxo mas, também, o conceito de simplicidade, explorando peças com beleza, qualidade, bom acabamento, conforto e limpeza visual.
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