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Inverno no inferno é um ensaio sobre o sentido da vida, com personagens reais e ficcionais, em que Marisa Silva Monteiro chora a perda da Mãe, numa procura poética de prolongamento da sua existência. A obra inicia com um excerto do Evangelho que a Mãe ouviu poucas horas antes de morrer e, a partir daí, começa uma longa reflexão, em que o narrador alterna entre a própria autora, a sua Mãe e outras personagens, encaminhando-se para a parte central da obra, em que a narrativa transporta como que uma longa carta. Numa combinação entre não ficção ficcional, gênero epistolar e ensaio, este é um…mehr

Produktbeschreibung
Inverno no inferno é um ensaio sobre o sentido da vida, com personagens reais e ficcionais, em que Marisa Silva Monteiro chora a perda da Mãe, numa procura poética de prolongamento da sua existência. A obra inicia com um excerto do Evangelho que a Mãe ouviu poucas horas antes de morrer e, a partir daí, começa uma longa reflexão, em que o narrador alterna entre a própria autora, a sua Mãe e outras personagens, encaminhando-se para a parte central da obra, em que a narrativa transporta como que uma longa carta. Numa combinação entre não ficção ficcional, gênero epistolar e ensaio, este é um livro que só se consegue parar de ler na última página e que se deseja que continue, tal é a força do exercício de meditação, reflexo e leveza de alma que ele proporciona ao leitor. Esta história de amor, angústia, reinvenção e esperança é verdadeiramente transformadora!
Autorenporträt
Marisa Silva Monteiro cresceu numa cidade do centro de Portugal, onde estava rodeada por pessoas marcantes, sábias e simples, de personalidades vincadas, cultoras de conversas profundas. Na sua família, qualquer pretexto era bom para se conversar longamente e profundamente e para ouvir os avós e as histórias que contavam nas tardes de domingo. Viveu sempre rodeada por letras e muitos livros, desde o regaço e pela mão da mãe, professora primária, com quem aprendeu a ler aos quatro anos e que ensejou a autora a escrever a primeira redação aos cinco anos, sobre um palhaço. Cedo sentiu a escrita como vocação e desde aquela primeira redação nunca mais parou de escrever. Na adolescência, a poesia foi o seu refúgio, foi o diário que escreveu sem precisar de fechar a cadeado. Contou todas as descobertas e todas as angústias próprias dessa fase da vida: o primeiro amor, a incompreensão dos adultos, a procura de uma causa e a vontade e certeza de mudar o mundo. Aos vinte anos, a perda da sua Mãe num acidente de automóvel, numa curva chamada Curva da Raiva, atirou a autora para um longo e difícil período de vazio interior, e só conseguiu recuperar através da escrita. Nunca parou de estudar, acabou o seu curso de Direito na Universidade de Coimbra, mas não sabia que carreira queria seguir e com a escrita pôde, também, fazer um caminho de autoconhecimento no plano profissional. Alguns anos depois de terminar o curso de Direito fez uma pós-graduação, depois o mestrado e na sequência o doutoramento em Direito. Nesse percurso conseguiu abrir portas a uma carreira profissional diferente, baseada na escrita em contexto profissional, com consultoria e pareceres jurídicos, palestras e aulas na universidade. Atuou como consultora jurídica, advogada e professora universitária, mas nunca deixou de ser escritora. A autora ganhou vários prêmios literários ao longo da sua juventude e este é o primeiro livro que publica. Nunca deixou de almejar ser escritora em tempo integral e dizia que a sua biografia se confunde com o seu amor à escrita.