O processo de envelhecimento da sociedade a nível mundial apresenta consequências e repercussões em todos os domínios da vida quotidiana. A qualidade de vida tem um significado que abrange e reflete o conhecimento, a experiência e os valores que o indivíduo adquire ao longo da sua vida. Na velhice, a qualidade de vida é avaliada de forma multidimensional, relacionada com critérios sociais e normativos, bem com intrapessoais, e que dizem respeito às relações atuais, passadas e prospetivas, entre o idoso, muitas vezes institucionalizado e o meio que o rodeia. Para aumentar a qualidade de vida do idoso institucionalizado é essencial, o bem estar físico, psicológico e social. Assim, as instituições devem encarar o idoso como ser único, abordando-o de forma individual, permitindo que este se adapte à instituição nos seus timings e assim possa viver com qualidade de vida; a promoção da participação da família nas diferentes fases do processo de adaptação à institucionalização e a criação de programas e atividades para os idosos institucionalizados, de forma a manter a saúde, a independência, a autonomia, a auto-estima e por conseguinte, a qualidade de vida.