Com o digital interligado em rede, novas formas de colaboração e criação, fazem emergir modelos autorais, que acentuam o caráter interativo, aberto, cooperativo e fragmentário dessas produções. Nessa ambiência, a comunicação, a capacidade de reflexão e crítica, e a criatividade constituem elementos fundantes na tecitura do conhecimento. No entanto, a facilidade de acesso à Internet, e de extração de informações, nela disponibilizadas, aumentam, exponencialmente, a possibilidade de cópia de obras de terceiros, sem que seus autores sejam referenciados. Isso muito tem inquietado aqueles que se preocupam com a formação profissional e, em especial, com a formação docente. Não há como ignorar essa prática, dado que o processo educativo é, antes de tudo, ¿formativö, devendo se pautar na interação, na ética e na estética; o que requer participação ativa de todos, para irem além do já sabido e aprendido. Como, então, estimular a produção autoral? Como autorias docentes e discentes, comprometidas com a produção de sentidos, materializam-se na produção textual e imagética nas redes educativas? Essas e outras questões são objetivadas neste estudo.