Esta obra analisa processos de adaptação fonológica de nomes próprios de origem estrangeira e traz contribuições para a determinação das relações entre mudança linguística e identidade fonológica, a partir da investigação dos limites entre o que é e o que não é considerado "português" pelos próprios falantes nativos. A partir da coleta e análise de prenomes de alunos da rede municipal de ensino da cidade de São Carlos (SP), este estudo pretende compreender, por meio da presença de antropônimos de origem inglesa no Brasil, como o sistema linguístico do inglês americano e do português brasileiro relacionam-se e interinfluenciam-se, uma vez que um mesmo antropônimo pode apresentar, ao mesmo tempo, marcas das duas línguas, quer de natureza fonético-fonológica, quer de natureza ortográfica. A autora investiga a força do sistema fonológico da língua de chegada no processo de incorporação de palavras estranhas a esse sistema, constatando-se que o falante, muitas vezes, tem consciência sobre o funcionamento de sua língua materna e opera com e sobre ela em momentos oportunos para escapar do que seria esperado naquele contexto, negando e afirmando, ao mesmo tempo, questões relacionadas à sua identidade linguística e cultural.
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