Este estudo é uma jornada histórica e estética do blecaute no teatro. Por meio de exemplos concretos, a obra demonstra sua evolução e permite estabelecer o blecaute como luz e elemento componente da cena. Do século XV ao XVII, a luz era um luxo. No século XIX, época do escurecimento dos teatros, o blecaute se torna um aliado da ilusão teatral. Se aproximando do século XX, ele encontra, progressivamente, seu lugar e suas potencialidades estéticas. Será possível, enfim, "fazer o blecaute e trabalhar a sombra" graças ao simbolismo, ao naturalismo ou ao expressionismo. Desde então, a exemplo dos futuristas, da dança de Loie Füller e do teatro de sombras, foi possível experimentar o blecaute e criar efeitos com ele no quadro da caixa preta do teatro à italiana. Plasticamente, o blecaute se revela em sua ausência ou presença no século XXI. O blecaute assume uma dimensão poética e política no teatro. Ele se torna voraz engolidor de imagens e revelador das grandes tragédias contemporâneas.
Dieser Download kann aus rechtlichen Gründen nur mit Rechnungsadresse in A, B, BG, CY, CZ, D, DK, EW, E, FIN, F, GR, H, IRL, I, LT, L, LR, M, NL, PL, P, R, S, SLO, SK ausgeliefert werden.