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As instabilidades tão perceptíveis nesse lar cheio de linhas demarcatórias, que visam determinar onde podem ser ultrapassadas e por quem, mascaram verdades mutáveis, tornando-as permanentes. Uma médica bem estruturada precisou estourar a bolha que a cercava, cheia de ideias amplamente difundidas no mundo, ditando que o outro precisa ser julgado pelo que tem e não por quem é. Ela se descobriu em um acervo no qual caráter, integridade e amor são constantemente imprensados com atitudes retrógradas (e, ainda assim, contemporâneas), alimentadas por seres que acreditam e defendem o horrendo…mehr

Produktbeschreibung
As instabilidades tão perceptíveis nesse lar cheio de linhas demarcatórias, que visam determinar onde podem ser ultrapassadas e por quem, mascaram verdades mutáveis, tornando-as permanentes. Uma médica bem estruturada precisou estourar a bolha que a cercava, cheia de ideias amplamente difundidas no mundo, ditando que o outro precisa ser julgado pelo que tem e não por quem é. Ela se descobriu em um acervo no qual caráter, integridade e amor são constantemente imprensados com atitudes retrógradas (e, ainda assim, contemporâneas), alimentadas por seres que acreditam e defendem o horrendo estereótipo: se minha vida está tranquila, se sou bem sucedido, dane-se o outro. É no coração do continente Africano que Lana se sente impelida a mudar seus princípios. É no âmago da pobreza extrema que ela descobre seu maior tesouro. Em uma carta, escrita com o mais puro dos sentimentos já experimentado pelo homem, ela descreve sobre os conhecidos fatos que a humanidade escolheu fechar os olhos e ignorar.
Autorenporträt
Escrever sempre fora um hobby para mim. Lembro-me dos textos longos e desajustados que produzi quando era criança. Alguns foram rasgados, logo após a escrita. A autoavaliação dos rabiscos, feitos a lápis, tão necessária, mesmo na minha mente de criança, determinava que lugar eles ocupariam, a lixeira ou a parede do meu quarto. Orgulho-me por diversas vezes rasgar um papel e dizer: isso não fez sentido, nenhum, Juliana. Tal madureza precoce contribuiu para que houvesse um esforço, da minha parte, em busca do "aprimorar". Aprimorei os traços e admirei meu progresso. A autoanálise te permite isso: criticar e elogiar. Não há problema em dizer a si próprio: parabéns! Isso ficou lindo. Incluindo a modéstia nessa pequena biografia, digo que dentre muitos apontamentos arremessados ao fogo, salvei alguns. Sinto-me feliz por ter feito isso, pois um senso de justiça altamente crítico deteriora mais do que lapida. Creio que, em um processo lento, similar às ostras, perlíferas, que transformam um grão de areia em pérola, utilizei todos os meus pequenos textos antes jogados fora, ou guardados no coração, para produzir outras estórias das quais, dignamente, encaro como preciosidades; minhas pérolas. Aos vinte e oito anos, morando no interior do interior da Bahia, sou apenas mais uma ostra guardada em uma concha, trabalhando e brincando com as palavras, em um oceano que produz tantas raridades. Fiquem à vontade para me chamar de: Nana.