Antes de o líder ambientalista Chico Mendes ser assassinado em Xapuri, no Acre, pela família Alves (o pai Darly e o filho Darcy), seus executores travaram uma guerra sanguinária no oeste do Paraná, aonde por muitos anos centenas de oponentes foram mortos e enterrados em covas rasas, todos vítimas de uma sanguinária e insana guerra travada entre peões e pistoleiros. Era um tempo de devastação da mais densa e vasta floresta existente na região. A destruição de um dos principais biomas do sul do país ocorreu com o aval de governos federais e a ajuda dos ingleses que, no início do século, adquiriram o latifúndio a preço de banana e lotearam cerca de 30 mil quilômetros quadrados das terras paranaenses. Acreditava-se ser essa a melhor forma de ocupação do território. Os Alves, por seu lado, eram especialistas em destruir florestas e matar pessoas. Se alguém olhasse torto ou desafiasse os interesses de algum membro ou amigo da família, era riscado do mapa sem cerimônia. E isso perdurou até o início dos anos 70, quando a Justiça quis dar um basta naquele morticínio e os criminosos acabaram se refugiando no Acre, aonde continuaram aquilo que mais sabiam fazer: destruir e matar. Só que toparam com uma resistência inesperada: uma reação mundial. A história dos crimes dos Alves no Paraná é contada neste livro, com detalhes, pelo jornalista policial Nicolau Farah. Com uma linguagem direta e simples, mas emocionada e envolvente, ele revela nomes, conta histórias e dá voz a muitos personagens daquela região sem lei. De suas palavras, surge um Brasil dominado por grileiros, pistoleiros, políticos e policiais corruptos ou amedrontados pela violência dos quadrilheiros. Nova Jerusalém - A Terra Comprometida (uma reportagem policial) conta uma história de abusos e violência que, infelizmente, ainda se repete em muitas regiões do Brasil.
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