Com a presença do petróleo cada vez mais útil em nossas vidas, torna-se necessário aumentar a eficiência produtiva dos poços e diminuir os impactos ambientais da indústria do petróleo, atendendo assim as exigências das legislações do meio ambiente. Sendo assim, avaliaremos neste livro as vantagens e desvantagens do uso de agentes tensoativos naturais (biossurfactantes), comparando-os ao uso de tensoativos sintéticos (surfactantes) na recuperação terciária de petróleo e na biorremediação de áreas contaminadas. Desta forma, foram avaliados alguns fatores físico-químicos na ação destes agentes obtidos através de diferentes vias, nas condições da formação. Atualmente, a discussão em âmbito científico é que apesar da grande vantagem em relação aos surfactantes de origem petroquímica, os biotensoativos ainda apresentam elevado custo de produção que podem inviabilizar economicamente estes processos. No entanto, o uso de substratos de menor custo e o investimento em novas técnicas de síntese, associados à alta biodegradabilidade e à baixa toxicidade, podem tornar os biotensoativos em compostos mais comumente utilizados na indústria do petróleo em um futuro próximo.