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Os bancos latino-americanos, juntamente com os africanos, são os mais rentáveis do mundo: entre 4 e 5 vezes mais rentáveis que no Norte Global. Eles extraem quase 100 bilhões de dólares de lucro anualmente - um valor equivalente ao PIB do Equador - e, ainda, sustentaram sua lucratividade apesar do colapso econômico durante a pandemia. Em 2020, nenhum banco faliu, mas, pelo contrário, obtiveram ganhos superiores aos dos bancos dos países desenvolvidos em anos normais! No livro A mão visível do banqueiro invisível. Renda e lucro extraordinário dos bancos latino-americanos, os economistas…mehr

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Produktbeschreibung
Os bancos latino-americanos, juntamente com os africanos, são os mais rentáveis do mundo: entre 4 e 5 vezes mais rentáveis que no Norte Global. Eles extraem quase 100 bilhões de dólares de lucro anualmente - um valor equivalente ao PIB do Equador - e, ainda, sustentaram sua lucratividade apesar do colapso econômico durante a pandemia. Em 2020, nenhum banco faliu, mas, pelo contrário, obtiveram ganhos superiores aos dos bancos dos países desenvolvidos em anos normais! No livro A mão visível do banqueiro invisível. Renda e lucro extraordinário dos bancos latino-americanos, os economistas Guillermo Celso Oglietti e Sergio Martín Páez, pesquisadores do Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica (CELAG), demonstram, através de uma análise rigorosa de dados, como os bancos parasitam as sociedades, ganhando muito e investindo pouco. No caso do Brasil, essa lucratividade extraordinária se sustenta em operações de tesouraria que explicam um terço de suas rendas. Como aponta o prefácio de Álvaro García Linera: "os bancos se tornaram um novo capítulo das 'veias abertas' de Galeano".

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Autorenporträt
GUILLERMO CELSO OGLIETTI Membro do Conselho Executivo do CELAG, doutor em Economia Aplicada pela Universidad Autónoma de Barcelona (Espanha), pós-graduado do Instituto Torcuato Di Tella de Buenos Aires (Argentina) e bacharel em Ciências Econômicas pela Universidad Nacional de Rio Cuarto (Argentina). Dirigiu o Centro Interdisciplinario de Estudios sobre Territorio, Economía y Sociedad da Sede Andina da Universidad Nacional de Rio Negro em Bariloche (Argentina), o Centro de Estudio del Trabajo de Equador e a revista indexada Propuestas para el Desarrollo. Ao longo de sua vida acadêmica tem se focado em problemáticas do desenvolvimento econômico, como migração, investimento estrangeiro direto, relação poupança-investimento, finanças públicas, turismo e a doença holandesa nos países latino-americanos. SERGIO MARTÍN PÁEZ Pesquisador do CELAG, consultor econômico do Programa de Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD) e do Instituto de Estudios sobre Estado y Participación (IDEP) da Asociación de Trabajadores del Estado (ATE) de la Provincia de Buenos Aires (Argentina) - CTA Autónoma. Doutor em Economia da Indústria e da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil), mestre em Economia Política pela FLACSO Argentina e bacharel em Ciências Econômicas pela Universidad de Buenos Aires (Argentina). Membro do Observatório do Sistema Financeiro do Instituto de Economia da UFRJ. Foi também professor da área de Teoria Econômica: Macroeconomia na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP-Brasil).