Quem foi a princesa Isabel? Que papel ela desempenhou na História do Brasil? Para alguns autores, a personagem foi uma grande heroína, que preferiu perder o trono para libertar os escravizados. Para outros, ela promoveu a abolição como uma farsa, sem qualquer preocupação com o destino dos libertos. Há ainda aqueles que a classi¿caram como uma mulher submissa ao marido, espécie de fantoche, sem autonomia, em uma estrutura patriarcal. Diferentemente dessas visões, este livro inova ao investigar a personagem a partir de seus próprios escritos, cartas e diários de viagem. As questões que motivam este estudo são: o que a princesa dizia de si mesma? Como foi sua formação educacional desde a infância? Como ela compreendia seu papel como futura governante do país? Como imaginava o seu reinado? Quais eram seus modelos de reis e rainhas? Como ela se posicionava diante da escravidão e das possíveis formas de extinguí-la? Quais eram as änidades entre suas visões de sociedade e política e aqueles ideais de romanização propostos pela Igreja Católica, entre meados do século XIX e início do século XX? Mais especi¿camente, como sua identidade e práticas católicas estavam relacionadas ao seu abolicionismo e ao modo como planejava o Terceiro Reinado no Brasil? Como foi seu exílio na França, após a queda da Monarquia? Como Isabel contou sua história ao ¿nal de sua vida? Como parte fundamental de elucidação desses questionamentos, o 13 de maio aparece como a ponta de um iceberg cujas bases submersas, há mais de um século, poderão ¿nalmente ser conhecidas pelo leitor.
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