O gerenciamento florestal requer dados dendrométricos e topográficos como subsídio aos processos de tomada de decisão. Os meios mais utilizados para isto são os inventários e levantamentos de campo. Com o aprimoramento dos SIG s (Sistemas de Informações Geográficas) e o aumento das opções de sensoriamento remoto, tais como sensores ativos e passivos de alta resolução espacial, a demanda pela aquisição e pelo processamento de dados dendrométricos e topográficos, se acentuou. Em meados de 1993, sensores opticamente ativos, conhecidos como laserscanners começaram a ser utilizados especificamente no meio florestal, visando modelar o terreno e estimar variáveis dendrométricas, como a altura dos povoamentos e, mais recentemente, a quantidade de indivíduos arbóreos, a área de copa e o volume madeireiro. A partir da análise dos dados foi possível verificar que a estimativa volumétrica realizada com dados obtidos via laserscanner aerotransportado é compatível com a estimativa proveniente do inventário florestal tradicional, acrescentando-se a vantagem de uma visão sinóptica e o aproveitamento dos dados para outras operações florestais, tais como planejamento, mapeamento e logística.