A eliminação de florestas para a conversão em áreas agrícolas representa um tipo de modificação extensiva que reduz a capacidade de prover uma ampla variedade de serviços ecossistêmicos. Durante as três últimas décadas a Bacia Hidrográfica do Rio Juliana passou por transformações marcantes na estrutura da sua paisagem. O advento e a consolidação de grandes áreas de plantações de seringueiras, a crise da lavoura cacaueira e a ocupação de terras públicas por posseiros, caracterizada por um processo amplo de minifundiarização, levaram a perda de importantes áreas florestais e a um processo de fragmentação desses ecossistemas. A avaliação das consequências dessas atividades no meio ambiente pode ser expressa em termos da ocupação do uso da terra e de variações na estrutura da paisagem.
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