Soberania e acumulação de capital busca analisar o conceito de soberania como um direito de superioridade, dado por Grotius, de acordo a luta entre a Igreja Católica e a centralização do poder promovida pelos monarcas no Século XVII, durante a transição do feudalismo para capitalismo. Da mesma forma, observa-se o direito de nacionalidade de Mancini como fruto das lutas revolucionárias por libertação nacional que se desenrolavam na Europa Ocidental após a Revolução Industrial levar ao amadurecimento uma nova classe proprietária. Quanto ao caráter essencialmente limitado da soberania, afirmado por Kelsen, ele é observado no contexto da década de 1930, quando a ordem internacional - plenamente desenvolvida no fim do Século XIX -, pouco tempo depois de passar pela bárbara experiência da Primeira Guerra, via-se ameaçada por um novo confronto de proporções mundiais, com a ascensão das Potências do Eixo.