Esta obra discute as práticas medicalizantes e psicologizantes no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), especialmente no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Trata-se de um estudo histórico-genealógico, o qual interrogou: quais as práticas de saber, poder e subjetivação que a Psicologia opera no CREAS? De que modo? E quais são os efeitos? Deste modo, investigou-se os enquadramentos do sujeito psi pela análise genealógica da Psicologia como ciência do indivíduo, que privilegia a subjetividade normalizada e interiorizada, além das suas aproximações com o saber médico. Discutiu-se ainda as intercessões do processo de medicalização com a psicologização; o processo de institucionalização da Assistência Social no Brasil, debateu-se sobre os atravessamentos e reprodução de práticas confessionais à Psicologia sob o regime de verdade e o foco familista do SUAS, frente as demandas assistidas relacionadas as diferentes violações de direitos humanos. Ainda, discutiu-se a respeito das colonialidades de poder, ser e gênero, com destaque para a participação política da mulher nesta política pública. Por fim, apostou-se nas articulações micro e macropolíticas no CREAS e os encontros como potências criadoras de rotas desmedicalizantes e despsicologizantes.
Dieser Download kann aus rechtlichen Gründen nur mit Rechnungsadresse in A, B, BG, CY, CZ, D, DK, EW, E, FIN, F, GR, H, IRL, I, LT, L, LR, M, NL, PL, P, R, S, SLO, SK ausgeliefert werden.