O corpo imerso em múltiplas potencialidades da vida, dialoga com as macro-estruturas,ao mesmo tempo que se (re)constrói em interação dialógica com mundo. As condições materiais de vida faz-se presente em processos de transformação do corpo. Pensar questões sexuais e reprodutivas, de gênero e raça/etnia, tanto no cotidiano como no âmbito das Políticas Públicas, é de suma importância para o desenvolvimento da sociedade. Atualmente está na pauta do dia pensar fenômenos sociais em torno da saúde sexual e reprodutiva. Inúmeros autores(as) e intelectuais negras, feministas, pesquisadoras(es) construíram um amplo repertório de pesquisa, principalmente no campo da Saúde Coletiva, que tornou possível a presente pesquisa. As relações de gênero e raça/etnia, articuladas as questões reprodutivas elevam o debate acadêmico científico a patamares em que é preciso pensar interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. Pesquisadoras como Edna Roland, Suely Carneiro, Lelia Gonzales,Elza Berquó, Augusta Thereza de Alvarenga, Izabel Baltar abriram caminhos importantes que permitiram essa pesquisa, apresentada agora em formato de livro.