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A partir de dezembro de 1860, dois personagens tornaram-se familiares da imprensa fluminense: o Moleque e o Dr. Semana. Nas edições da Semana Ilustrada, o cenário urbano da corte era transformado numa sátira geral, no qual o jovem escravo alfabetizado e seu senhor branco circulavam pelas ruas, denunciavam as condições precárias dos serviços públicos, abordavam os rumos da política imperial e conferiam as apresentações nos teatros e clubes fluminenses. Nessas andanças do esperto menino de libré e seu "ioiô" de cabeça avantajada, os tipos urbanos, como mendigos, ratoneiros, pretos tigres, leões…mehr

Produktbeschreibung
A partir de dezembro de 1860, dois personagens tornaram-se familiares da imprensa fluminense: o Moleque e o Dr. Semana. Nas edições da Semana Ilustrada, o cenário urbano da corte era transformado numa sátira geral, no qual o jovem escravo alfabetizado e seu senhor branco circulavam pelas ruas, denunciavam as condições precárias dos serviços públicos, abordavam os rumos da política imperial e conferiam as apresentações nos teatros e clubes fluminenses. Nessas andanças do esperto menino de libré e seu "ioiô" de cabeça avantajada, os tipos urbanos, como mendigos, ratoneiros, pretos tigres, leões do norte e "sinhás" namoradeiras estavam sujeitos a virarem alvos das crônicas e gravuras chistosas. Tendo em conta a longevidade da revista, que atravessou diversas conjunturas do Segundo Reinado, a Semana Ilustrada apresenta-se como um heterogêneo mapa citadino, no qual civilização, escravidão, moralidade e derrisão se entrelaçam.
Autorenporträt
Mestre em História e Sociedade pelo programa de Pós Graduação em História da Universidade Estadual Paulista - UNESP - FCL/Assis. Graduado em História (2011) pela mesma instituição. Desenvolve pesquisa nas áreas de História do Brasil, História da Imprensa no século XIX, sátira gráfica, crônicas jornalísticas, teatro cômico e literatura popular.