Este trabalho apresenta a rotina de tratamento de crianças e jovens com doença renal crônica, tendo como objetivo investigar as práticas performadas neste cenário e acompanhar as construções que se moldam durante a realização da hemodiálise. Para isso, toma a orientação teórico-metodológica proposta na Teoria ator-rede (TAR), seguindo os atores - humanos e não-humanos - e apresentando as conexões parciais presentes neste campo. Nesse movimento, surgem novos olhares à Psicologia, apontando para uma prática que rompe com os moldes tradicionais, tendo como setting a sala da hemodiálise e partilha a relação terapêutica com os inúmeros actantes deste espaço: agulhas, cateter, responsáveis, técnicos, profissionais de saúde, etc.
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